«SORTE A MINHA
Sorte a minha que te guardo
nas voltas da minha vida,
ignorando os seus abismos:
dou por mim menos amargo,
creio em asas que são minhas
quando lembro o teu sorriso.(Poema do Luís Caminha;2013)»
Sorte a dele, sorte a nossa!
Caro Luís, o que seria de nós sem as mulheres, esses seres apaixonantes mas tantas vezes impiedosos?
E o que seria da nossa poesia, sem elas, mandonas e gingonas, lunares e terrenas, mas sempre apaixonantes?
Um abraço ao Luís, um grande escritor e poeta.
Amigo Pedro Sande,
ResponderEliminarMuito obrigado pelas suas palavras. É sempre uma alegria um poeta saber que outros poetas o lêem. Mais ainda, que o compreendem.
Atrevido lhe deixo aqui um poema que muito me diz, de um dos meus poetas preferidos, o argentino Roberto Juarroz:
"Algún día encontraré una palabra
que penetre en tu vientre y lo fecunde,
que se pare en tu seno
como una mano abierta y cerrada al mismo tiempo.
Hallaré una palabra
que detenga tu cuerpo y lo dé vuelta,
que contenga tu cuerpo
y abra tus ojos como un dios sin nubes
y te use tu saliva
y te doble las piernas.
Tú tal vez no la escuches
o tal vez no la comprendas.
No será necesario.
Irá por tu interior como una rueda
recorriéndote al fin de punta a punta,
mujer mía y no mía
y no se detendrá ni cuando mueras."
Um abraço e as maiores felicidades para este seu maravilhoso espaço.
Um abraço, Luís Caminha e obrigado pelas palavras e pelo poema!
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