Saído da minha gaveta o n.º 2, o capítulo inicial, impulsionado e por ordem de precedência:
«Se eu falei há pouco do pincenés de Benjamin Franklin foi porque tenho de me confessar sobre o que penso ser o meu maior pecado. O meu maior pecado não foi nem ser Sebastianista, nem putativo Bandarrista, nem ter oficiado sermões ou sido profeta na minha terra ou em qualquer outra, nem ter negado e escondido as visões que me atormentaram por mais de trinta mil noites, nem entornar um copito a mais na taberna, nem por gostar de uma vida sossegada e contemplativa, nem por gostar e respeitar a natureza, nem por ajudar a proteger os gentios do Brasil com actos, nem contra a barbárie de alguns colonos e senhores dos engenhos do açúcar, nem por usar o pensamento contra outras injustiças perpetradas em África e Ásia, nem por prover o meu mestre de mais uma mão copista, nem por prover o meu mestre de um braço de justiça, nem por ter sido aqui e ali confessor de Judeus quando o homem no se...»
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