era a ti que eu queria
poder cruzar contigo
a estrada de mãos dadas
vazando-te das preocupações
que te foram dando
ao longo do dia.
era a ti que eu queria
despojando-te dessa maldita
paixão que por nada
te abandona.
era a ti que eu queria
trocando impressões
da noite para o dia
revisando histórias
cruzando temas
sonhando fantasias
tocando à porta
das campainhas
como crianças
grandes.
era a ti que eu queria
nesta estranha forma
de amar
a distância.
e porque é tudo sol
e mar te juro
que este amor
tão intenso
que te tenho
será o último
(nem um só mais
entrará na minha vida)
e não desmerece
como lema
do amor
que te tenho
o verdadeiro amor
ao meu modelo
de herói e heroína
o doce aprumado
e douto Zhivago
e a ruiva
e bela
(sinfonia)
de Lara.
©PAS
http://anarquistadepapel.blogspot.com (pela palavra seremos mais humanos) Este blogue serve como extensão da secretária do autor, assim uma espécie de oficina de escrita.
Portal da Literatura
Citações:
Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário