Neste dia pós feira do livro de uma festa de todos os amantes da leitura
e escrita fica, não um grande vazio mas um recomeço: um recomeço que se
faz nas livrarias e nos alfarrabistas que, temo, uma deficiente
“Assunção” esvazie em pouco tempo.
Fica também, pela menos da minha parte, o meu obrigado pela infinita paciência que a nossa anfitriã tem para «nos aturar» a invasiva, quantas vezes a «reescrita» e deficiente tradução do seus temas deixados para debicarmos como pequeninas galinhas (galos seria mais adequado) em busca da sua «ração de milho».
Mas fica também a noção da alteração radical que se processa hoje na literatura, pelo menos na perspetiva do romance, do romancista, do autor, talvez não tanto da poesia e do poeta. A rotatividade brutal do livro, sem local de escapatória numa autoestrada de veículos literários desgovernados, permite-nos dizer que ainda há autores, ou apenas obras? E permite a muitos aspirantes a uma escrita contínua (não aqueles que confundem obra com um dia de glória ou com um sonho de um dia de verão) perceber, que, como quase mono escritores como Dinis Machado, serão, tão só escritores de dias mais inspirados? Não seremos, na palavra de Marco Mendes, apenas uma escrita rasgada, uma nota esparsa apenas e não um diário? E esta é a minha tradução dos extraordinários posts da Rosário...uma tradução reflexiva de uma literatura «rasgada»!
Fica também, pela menos da minha parte, o meu obrigado pela infinita paciência que a nossa anfitriã tem para «nos aturar» a invasiva, quantas vezes a «reescrita» e deficiente tradução do seus temas deixados para debicarmos como pequeninas galinhas (galos seria mais adequado) em busca da sua «ração de milho».
Mas fica também a noção da alteração radical que se processa hoje na literatura, pelo menos na perspetiva do romance, do romancista, do autor, talvez não tanto da poesia e do poeta. A rotatividade brutal do livro, sem local de escapatória numa autoestrada de veículos literários desgovernados, permite-nos dizer que ainda há autores, ou apenas obras? E permite a muitos aspirantes a uma escrita contínua (não aqueles que confundem obra com um dia de glória ou com um sonho de um dia de verão) perceber, que, como quase mono escritores como Dinis Machado, serão, tão só escritores de dias mais inspirados? Não seremos, na palavra de Marco Mendes, apenas uma escrita rasgada, uma nota esparsa apenas e não um diário? E esta é a minha tradução dos extraordinários posts da Rosário...uma tradução reflexiva de uma literatura «rasgada»!
Sem comentários:
Enviar um comentário