Citações:

Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)

segunda-feira, 17 de junho de 2013

O Absoluto Que Nos Devora

«Um dos meus sete pecados mortais: a sede de amor absoluto que me devora.
Miguel Torga»
Esse pecado para mim não é mortal, mas dos que mata. Mata a nossa alegria, a nossa consciência do erro, faz desses absolutistas do tudo ou nada, carrascos de si próprios.
Para mal dos pecados e sofrimento atroz dos poetas e escritores, há essa espécie de absoluto, de superlativo que os devora: esse amor que não é por um ser em especial, mas pelas «coisas» que gravitam à nossa volta. 
Como se a paz não repousasse nas coisas simples e não pudessem os poetas, os criadores, usufruir desse tempo de olhos descansados.
Este frase do grande escritor e poeta Torga é bonita na sua dureza, ou não fosse o Torga um homem granítico e encerra um forte conteúdo terapêutico e pedagógico. 
 

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