Muito bom hoje o post das horas extraordinárias com Visconti em pano de fundo.
Mais um post a apelar à reflexão: imaginação delirante, criatividade,
imaginação repousante. Palavras distintas para coisas aparentemente
diversas, mas não há dúvida que a literatura não deve viver sem ela.
Hoje muitos autores já são despidos de criatividade e imaginação; são
produtos cosméticos, não da sua capacidade inventiva e de reelaboração
de experiências e conteúdos mas processadores automáticos de produtos de
(mau) consumo.
Ou não fosse noutro patamar, mas elucidativo, o delírio
televisivo actual, lixo puro, uma espécie de nojo aos cães, de um país
«castelobranquizado!»
Muito mais respeito tenho pelos ditos
«trabalhadores do sexo» do que o exemplo anterior.
Mais vale vivermos no
aparente delírio da nossa capacidade reflexiva inventiva e no amor como forma de compensação: muito mais
higienizada e honesta.
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