Citações:

Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)

terça-feira, 4 de junho de 2013

Delírio e Visconti


Muito bom hoje o post das horas extraordinárias com Visconti em pano de fundo.
Mais um post a apelar à reflexão: imaginação delirante, criatividade, imaginação repousante. Palavras distintas para coisas aparentemente diversas, mas não há dúvida que a literatura não deve viver sem ela. Hoje muitos autores já são despidos de criatividade e imaginação; são produtos cosméticos, não da sua capacidade inventiva e de reelaboração de experiências e conteúdos mas processadores automáticos de produtos de (mau) consumo. 
Ou não fosse noutro patamar, mas elucidativo, o delírio televisivo actual, lixo puro, uma espécie de nojo aos cães, de um país «castelobranquizado!» 
Muito mais respeito tenho pelos ditos «trabalhadores do sexo» do que o exemplo anterior. 
Mais vale vivermos no aparente delírio da nossa capacidade reflexiva inventiva e no amor como forma de compensação: muito mais higienizada e honesta.

Sem comentários:

Enviar um comentário