Nas artes, na literatura e poesia nem tudo o que parece, é. Mário Lúcio Sousa parece que é. A ler! Entretanto, "lá para trás", um comentador anónimo de um poste que não tive oportunidade de comentar, sobre escrever e/ou ler, parece que não. Parece que é só escritor, sem ser leitor, quando levantou aquelas excreções amargas que tanto "impedimento e inacção" causam à escrita de quem escreve por escrever, por gosto, amor, simples necessidade. Sem querer saber ser designado autor, ou, esse enigma maior, o ser vaticinado como escritor com E grande.
Por alguns lados e tempos levantam-se grinaldas de convencimento, como se o "auto-convencimento" levasse ao caminho do não defraudar da consciência e da elevação da mesma. Entre vates que clamam o amor, e outras saloiadas de grande erudição, ao nível do sitcom da gargalhada, ou vidas projectadas em tempo real no écran, pequeno, há verdadeiros vates contrários aos armadilhados e monopolistas da pena, tantas vezes esquecidos, tantas vezes escarnecidos por viverem em conchas mais amenas e supremas.
Estando a ler um deles venho lembrá-lo, já que poucas vezes o vejo mencionado. Falo do António Mega Ferreira, um enorme escritor. Mais, um enorme erudito da palavra e do conteúdo das vidas, dissecando, expondo, observando. "Macedo, uma biografia da infâmia", é um livro ardoroso, um manual, mais do que uma sebenta da escrita. Um tomo com tronco, membros, mas, também, com cabeça... que é, infelizmente, coisa muito em falta a excretores "apoderados" da coisa pública Escrita, da palavra como exercício de comunicação, uso, prazer.
Mas hoje é o dia internacional da tolerância. Conjuguemos pois o tolerare, tolerarum, ... e saboreemos a "Biografia da Língua".
Por alguns lados e tempos levantam-se grinaldas de convencimento, como se o "auto-convencimento" levasse ao caminho do não defraudar da consciência e da elevação da mesma. Entre vates que clamam o amor, e outras saloiadas de grande erudição, ao nível do sitcom da gargalhada, ou vidas projectadas em tempo real no écran, pequeno, há verdadeiros vates contrários aos armadilhados e monopolistas da pena, tantas vezes esquecidos, tantas vezes escarnecidos por viverem em conchas mais amenas e supremas.
Estando a ler um deles venho lembrá-lo, já que poucas vezes o vejo mencionado. Falo do António Mega Ferreira, um enorme escritor. Mais, um enorme erudito da palavra e do conteúdo das vidas, dissecando, expondo, observando. "Macedo, uma biografia da infâmia", é um livro ardoroso, um manual, mais do que uma sebenta da escrita. Um tomo com tronco, membros, mas, também, com cabeça... que é, infelizmente, coisa muito em falta a excretores "apoderados" da coisa pública Escrita, da palavra como exercício de comunicação, uso, prazer.
Mas hoje é o dia internacional da tolerância. Conjuguemos pois o tolerare, tolerarum, ... e saboreemos a "Biografia da Língua".
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