Estava
para aqui a enviar um texto «acordado-ortografado» quando repentinamente me
apercebeu, eu, um apóstata do AO já convertido, estar a interromper o início da
minha página 107 do meu novo livro com um de cinco títulos possíveis para já -
chame-se-lhe «A arte da...». E para confirmar que este AO até pode ser quase
benigno, introduzi-o para confirmação, só como tira - teimas, já que
desconfiava da resposta, num conversor:
A “Velha” fora levada quase às costas pela irmã e sobrinhos a um passeio pelas faldas do Douro. Andava preocupada comigo e não se queria afastar, mais a mais encerrada num vagão barca, rodeada de água por todos os lados e com serviço cinco estrelas: de um rio lindo, mas a que faltava a emoção dos rápidos e das cataratas.Como habitualmente, naquele hábito que gera costume, a velha já se aparte de mim sem uma despedida, vida de médico sempre em prontidão, vida de médico feita na solidão dos doentes e dos necessitados de um afago. E a mulher? Pois, já sabia que assim iria ser: «Vida de médico!»A história de Paulo, o morto, está cada vez mais confusa na minha cabeça. Esse absoluto que nos devora, não parece querer fazer tréguas comigo.Procuro em vão o “Livro” pela secretária. Nada! Aborreço-me, como sempre, com esta mania absurda por parte da Irene, a empregada, de querer colocar todas as coisas no lugar como se a ordem das coisas pudesse ser resolvida encostando lombadas com lombadas, capas com capas – «Sim! O estado de esgotamento da minha livralhada, já obriga a estacionamento em segunda e terceira fila: Maldito tráfego!»
PAS
E, ops, antes e depois do
AO, o texto está… igual!
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