Que crime, que vilania, que incrível estrebuchar de dentes. Estava eu a
ler o Ortigão e os seus conselhos a um jovem poeta «poça, lá porque
passei temporalmente dos 40, não deixo de ser jovem…ou não?» que dizia
que «Em Portugal há honestos empregados públicos, probos negociantes,
pacíficos chefes de família, discretos bebedores de chá com leite e do
palhete Colares destemperado com água do Arsenal, que seguiram o género
de Baudelaire …» quando senão, «Como porém Baudelaire era corrupto e
eles não são corruptos, como Baudelaire era um dândi e eles não são
dândis, como Baudelaire viveu no boulevard dos italianos e eles vivem na
rua dos Bacalhoeiros…», e mesmo, quando senão, a página se virou e lá
fui parar à massa de matar ratos: «Ó Lemos! Ó afamado livreiro! Como tu
és especial… O teu estabelecimento comercial não é simplesmente uma
loja; é um método, é um sistema…»
Ah, ok! Isto compreendemos nós! O sistema!
Mas continua o amigo Ramalho: «Mas não! agora reparamos que possuis também a massa de matar ratos!»
OK! Agora já nos situamos. E termina o compincha Ramalho: «Logo que a pátria te pague esse tributo de gratidão e respeito, avisa, que queremos ir aí pelo primeiro paquete, antes de tudo para te adorar, e em seguida para travarmos relações com o “lindo romance” Teresinha ou a menina dos 800$000 réis.»
Ah, ok! Isto compreendemos nós! O sistema!
Mas continua o amigo Ramalho: «Mas não! agora reparamos que possuis também a massa de matar ratos!»
OK! Agora já nos situamos. E termina o compincha Ramalho: «Logo que a pátria te pague esse tributo de gratidão e respeito, avisa, que queremos ir aí pelo primeiro paquete, antes de tudo para te adorar, e em seguida para travarmos relações com o “lindo romance” Teresinha ou a menina dos 800$000 réis.»
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