dia o irei fechar com um ponto final
que colocarei da parte de fora da tua porta;
e, juntos, colocaremos nas tuas janelas
uma sinalética vermelha,
nem que para isso tenhamos
que espalmar os morangos
que guardáramos para a sobremesa;
e em cada uma das tuas fachadas
cada um dos teus pretendentes ficará a saber
que és já uma fruta comprometida,
um etecetera transformado,
(por mão amada, amiga),
num belíssimo ponto final.
©PAS
Este ponto final fecha mais um meu livro de poemas com um horizonte temporal de dois meses, dois meses que cheguei a pensar poder fechar um ciclo de demanda, onde à esperança, se juntou o delírio, à euforia, a tristeza...mas como poderia ter dito o poeta de setúbal, não há mal que sempre dure...nem fome (de amor) que não se sustenha.
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