No universo de frases soltas do Facebook, houve hoje uma frase numa imagem gravada numa parede, que me chamou a atenção sobre «vendermos a nossa alma...»
Uma frase muito adequada ao Fausto de Goethe reportada à ambição de eternidade e que todos nós subscreveríamos, já que pobreza não é não sermos providos disto ou daquilo, de riquezas, sinecuras, beleza ou afeto, normalmente do tangível e material sem desprezar o intangível, mas sim vendermos ou alugarmos a nossa alma para as alcançarmos a qualquer preço.
Mas, na continuidade dessa frase, havia um pequeno acrescento, que desfocava a frase do seu lamento inicial: «Vender a alma... para conquistarmos corações!»
E é aqui que a «porca torce o rabo» já que, como Pessoa sublinhou, «Tudo vale a pena quando a alma não é pequena!»
O que demonstra que até nas palavras, não há regra sem exceção.
E esta exceção não apequena, agiganta, não aluga, compartilha, e é muito bela!
Como dizia o Carlos Vaz Marques: «Este é o momento de afirmarmos a nossa existência!»
Como dizia o Carlos Vaz Marques: «Este é o momento de afirmarmos a nossa existência!»
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