A paixão é uma coisa estranha; tira-nos do sério - mais a mais quando já não é só paixão mas uma mais do que estruturada forma de amor - faz-nos andar aparvalhados, assim uma espécie de adolescentes com borbulhas idiotas.
É! É verdade! Nunca tive borbulhas, mas tive algumas paixões com borbulhas!
Mas esta agora é mais estranha, porque adulta, não tem borbulhas, porque é real e virtual ao mesmo tempo, um castelo de cartas sólido baseado em interesses comuns reais, inteligente (e como eu estava a precisar de um sonho inteligente), sensual e de um intensidade tal que me faz trocar as pernas pelos braços, uma coisa com uma dimensão que assusta o meu próprio ego.
Mas é bom, muito bom, se não for uma miragem do deserto, que se esfuma à aproximação e com um oued ali tão perto!
©PAS
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