Cada vez compreendo mais a visão do Artur Águas, neste mundo de palavras
à solta, cada vez mais parecidas e inseguras.
E temo, cada vez mais,
por uma literatura original, pessoal, verdadeira, num mundo onde as
histórias de/da vida ultrapassam qualquer ficção.
Não faço juízos da
obra do Nuno, relativamente à imitação estilística e temática, embora na
literatura portuguesa atual pareça haver uma «regularidade» que pode
assustar.
Não faço, porque não a conheço; espero conhecê-la hoje.
O seu blogue pessoal
seduz-me pela sua poesia, e dá-me entretanto garantia de uma escrita
própria, não permeável a um exercício de coleção, ou melhor de
recoleção.
E só há um caminho para quem escreve por devoção e
entretenimento: continuar escrevendo, até encontrar a sua própria
originalidade e caminho, porque como titula a Rosário, «o céu é o
limite»...o mais certo, acrescentaria eu.
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