Citações:

Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)

quarta-feira, 8 de maio de 2013

No Dia Da Entrega Do Prémio LeYa a Nuno Camarneiro

Cada vez compreendo mais a visão do Artur Águas, neste mundo de palavras à solta, cada vez mais parecidas e inseguras. 
E temo, cada vez mais, por uma literatura original, pessoal, verdadeira, num mundo onde as histórias de/da vida ultrapassam qualquer ficção. 
Não faço juízos da obra do Nuno, relativamente à imitação estilística e temática, embora na literatura portuguesa atual pareça haver uma «regularidade» que pode assustar
Não faço, porque não a conheço; espero conhecê-la hoje. 
O seu blogue pessoal seduz-me pela sua poesia, e dá-me entretanto garantia de uma escrita própria, não permeável a um exercício de coleção, ou melhor de recoleção. 
E só há um caminho para quem escreve por devoção e entretenimento: continuar escrevendo, até encontrar a sua própria originalidade e caminho, porque como titula a Rosário, «o céu é o limite»...o mais certo, acrescentaria eu.

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