A literatura como sabem tem esta coisa estimulante de podermos gerar personagens, como tordos há nos céus e de questionarmos o infinito.
E das personagens nascem interações, e das interações, relações e das relações, laços de interesses, amizades, cumplicidades…
E das personagens nascem interações, e das interações, relações e das relações, laços de interesses, amizades, cumplicidades…
O termo invasibilidade tem, como sabemos, uma similitude com aquilo que é na sua raiz a invasão como adjetivação. O invasivo é o que invade, mas o que invade numa perspetiva de hostilização, de uma locupletação unitária...
A perceção do sentido de invasivo ou não invasivo está assim pois mais do lado do pretenso invadido do que do invasor: revela desconfiança, receio de ofensa, dor, muitas vezes sofrimento. Ao pretenso «invasor» não resta muitas vezes se não o recuo, um recuo prudente e avisado: mesmo que a sua pretensa invasão fosse uma visita de cortesia, o estabelecimento de uma aliança de bandeiras, ou uma relação de amizade sincera.
A perceção do sentido de invasivo ou não invasivo está assim pois mais do lado do pretenso invadido do que do invasor: revela desconfiança, receio de ofensa, dor, muitas vezes sofrimento. Ao pretenso «invasor» não resta muitas vezes se não o recuo, um recuo prudente e avisado: mesmo que a sua pretensa invasão fosse uma visita de cortesia, o estabelecimento de uma aliança de bandeiras, ou uma relação de amizade sincera.
Assim a intromissão do narrador na ação dos seus personagens revela mais do que invasibilidade, uma empatia de criador.
E assim, é deixar o tempo, esse sábio mestre, fazer o invadido entender que as suas razões eram nobres e elevadas.
E que o seu castelo nada tem a temer e que o condado do pretenso está sempre aberto ao estabelecimento de uma relação de sincera amizade e cumplicidade.
Quando os tordos revoam pelos céus, invadem-no, pintando-o e dando-lhe uma tonalidade que se reflete no seu azul alegre.
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