«Raio de coisa
que me aconteceu hoje com um formando!
"Está com o tal olhar!" ouvi, entre o enublado e o acalorado.
Fechei o portátil e olhei para a minha imagem refletida no vidro da janela. Havia ali qualquer coisa, sim. Olhando bem, era mais do que qualquer coisa. Era uma coisa em grande. Uma fé. A bem dizer, uma crença, que é algo que mesmo bem descascado me sabe sempre a estranho. Disfarcei, usando o verbo interrogativo, algo que formando que se preze não gosta: prefere o expositivo. Expõe o mais à preguiça, embora aquele tom de voz me parecesse considerar ter sido de um terceiro tipo: o demonstrativo!
"Está com o tal olhar!" ouvi, entre o enublado e o acalorado.
Fechei o portátil e olhei para a minha imagem refletida no vidro da janela. Havia ali qualquer coisa, sim. Olhando bem, era mais do que qualquer coisa. Era uma coisa em grande. Uma fé. A bem dizer, uma crença, que é algo que mesmo bem descascado me sabe sempre a estranho. Disfarcei, usando o verbo interrogativo, algo que formando que se preze não gosta: prefere o expositivo. Expõe o mais à preguiça, embora aquele tom de voz me parecesse considerar ter sido de um terceiro tipo: o demonstrativo!
Raios, partam:
já um «gajo» não pode estar descansado a sonhar de olhos abertos! E ainda isto
vai dar quase até às 11 da noite.»
PAS
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