Se me perderes
De vista um dia
Basta um sussurro
Basta um lamento
Para te acudir
E abrir com os meus braços
Ao teu caminho
O sol.
Se me quiseres
À vista um dia
Basta um piscar de olho
Um assobio
Uma missiva passada
Deixada no meu lugar
(...)
Com um convite
A alongar o meu abraço
Até te enrodilhar
À tua porta.
Se me quiseres contigo
Um dia
Só para desfiares
A tua vida
E me chamares
De amigo
Basta dizeres
Que me sabes sincero
E que não minto
(Não mente a poesia)
Porque é o traço
De caráter
Que sabes
Me define.
Se me quiseres contigo
Um dia
Mais do que um momento
Basta dizeres
Que é só a mim
Que queres
E que é só a mim
Que afagas
Até ao fim
Dos nossos dias
(Felizes).
Se me quiseres contigo
Mas não puderes cumprir
O que te peço,
Sabe que esperarei
O tempo que me pedires
De agora
Até ao céu
E se preciso for
Fugirei do inferno
(Se deus me injustamente castigar.)
Se me quiseres contigo
Sabe que já estou contigo
Por que dentro de mim
Nasceu uma amizade sólida
E eterna
Um formigueiro
Que corre dentro de mim
Como um riacho
Que despertou
E uma vontade
Dificilmente domável
De te abraçar
E um outro nome de verbo
A que só ao teu ouvido
Sussurrarei o nome
E que nem o ciúme
De te saber assediada
Poderá algum dia
Interromper.
Se me perderes de vista
Um dia
Sabe que já cheguei ao céu
E aí te abraçarei um dia.
©PAS
http://anarquistadepapel.blogspot.com (pela palavra seremos mais humanos) Este blogue serve como extensão da secretária do autor, assim uma espécie de oficina de escrita.
Portal da Literatura
Citações:
Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
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