Quando comecei a ler este magnífico post da Rosário tinha acabado de «ler» o pó de arroz do «pequeno/grande» Carlos Paião de que me permito reproduzir excertos: é como enfeitar um embrulho, arroz com gorgulho do teu arrozal… arroz integral, infernal… esse pó que é fatal, és a tal que me encanta… quando chegas com todo o teu arroz…» O Carlos era pois, e é, um miúdo criativo cujo arrozal era embrulhado de uma forma natural.
A maturação e o olhar atento permitem perceber que a criatividade, que não é apenas uma caraterística de uma face ainda límpida sem pó de arroz, é apenas um elemento, um parco elemento da criação de um autor. Ao pó teremos de acrescentar base, rimmel e outros artefactos que me eximo de enumerar, já que não são propriamente elementos que me sejam assim tão próximos…para além de excelentes maquilhadores.
Uma das grandes virtudes destas “horas extraordinárias” é mesmo a aprendizagem rápida e certeira nas conclusões que não basta a um criador que queira expor a sua criatividade a possuir. E que há um mundo inventivo, limitado por barreiras muitas vezes fatais, algo formatado, naquilo que a programação neuro linguística trata da diferença entre o mundo real e o mundo percebido. Um berbere percebe a areia e o deserto de forma bem diferente do que um camionista, mesmo um daqueles que já divisa a proximidade da cidade através do aquecimento do asfalto. Ontem o criativo Afonso Cruz (que aprecio como pessoa e criador de imagens escritas e visuais; um claro visual em termos da PNL) definia o sentido de urgência de cães e gatos, em linhas retas e quebradas (gostaria de ter-lhe apresentado o meu cão, que se revela na locomoção com um sentido felino, um verdadeiro flanqueador de obstáculos e locomotor em ziguezague). Muitos outros fatores são necessários, muitos deles mesmo aqueles que gostaríamos de afastar do nosso quadro referente e que vão acomodando modelos que vão exaurindo a diversidade e impondo, modelando, a regularidade. Afinal somos todos humanos e gostamos pouco de nos aventurar a outros mundos diferenciados, pelo que:
«Jovenzinho, se te voltarem a perguntar pós infância, nesse período onde à cor sucede o cinzentismo e em que a inocência já não é tolerada, entrado num mundo criativamente idêntico, o que é uma avestruz, não te atrevas a responder: «uma girafa dos passarinhos».
Responde antes: “uma ave não voadora, da família Struthionidae, do género Struthio e da ordem dos Struthioniformes”»
A maturação e o olhar atento permitem perceber que a criatividade, que não é apenas uma caraterística de uma face ainda límpida sem pó de arroz, é apenas um elemento, um parco elemento da criação de um autor. Ao pó teremos de acrescentar base, rimmel e outros artefactos que me eximo de enumerar, já que não são propriamente elementos que me sejam assim tão próximos…para além de excelentes maquilhadores.
Uma das grandes virtudes destas “horas extraordinárias” é mesmo a aprendizagem rápida e certeira nas conclusões que não basta a um criador que queira expor a sua criatividade a possuir. E que há um mundo inventivo, limitado por barreiras muitas vezes fatais, algo formatado, naquilo que a programação neuro linguística trata da diferença entre o mundo real e o mundo percebido. Um berbere percebe a areia e o deserto de forma bem diferente do que um camionista, mesmo um daqueles que já divisa a proximidade da cidade através do aquecimento do asfalto. Ontem o criativo Afonso Cruz (que aprecio como pessoa e criador de imagens escritas e visuais; um claro visual em termos da PNL) definia o sentido de urgência de cães e gatos, em linhas retas e quebradas (gostaria de ter-lhe apresentado o meu cão, que se revela na locomoção com um sentido felino, um verdadeiro flanqueador de obstáculos e locomotor em ziguezague). Muitos outros fatores são necessários, muitos deles mesmo aqueles que gostaríamos de afastar do nosso quadro referente e que vão acomodando modelos que vão exaurindo a diversidade e impondo, modelando, a regularidade. Afinal somos todos humanos e gostamos pouco de nos aventurar a outros mundos diferenciados, pelo que:
«Jovenzinho, se te voltarem a perguntar pós infância, nesse período onde à cor sucede o cinzentismo e em que a inocência já não é tolerada, entrado num mundo criativamente idêntico, o que é uma avestruz, não te atrevas a responder: «uma girafa dos passarinhos».
Responde antes: “uma ave não voadora, da família Struthionidae, do género Struthio e da ordem dos Struthioniformes”»
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