«Minha adorada
Espero que, muito antes de receber
esta minha carta, possa ter notícias minhas ou talvez estar, ainda que pouco
tempo e contra a sua vontade, ao pé de mim. No entanto vou escrever como se
isso não acontecesse, pois, como está doentinha é, não só desejo, mas também
obrigação minha, proporcionar-lhe, tudo o que me for possível e estiver ao meu
alcance, que a distraia e anime durante os momentos de aborrecimento e solidão
a que essa doença, tão aborrecida e para si nesta ocasião, tão inoportuna,
obriga. Não sei...»
Carta registada com o nº 24. Acondicionada numa caixa esverdeada de
folha metálica, com centenas de cartas... um tesouro!»
Sem comentários:
Enviar um comentário