Citações:

Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Os Quatro Significados De Catinga

Caro António
Mesmo que bajulasse lembrava-lhe que os tempos estão por aqui materialmente «pindéricos», para não falar da ética soberana republicana;

(estava aqui a ler que, o búlgaro demitiu-se com o argumento seminal e plural de: «O primeiro-ministro da Bulgária, Boiko Borissov, anunciou esta quarta-feira no Parlamento a demissão do seu Governo, na sequência de dez dias de manifestações no país contra os preços da eletricidade considerados elevados. «Temos dignidade e honra (e electricidade cara, ao contrário de nós!, e já agora povo, com consciência soberana, acrescentaria eu!) Foi o povo que nos confiou o poder e hoje devolvemo-lo», declarou Borissov»

e que, brevemente, quase tão brevemente quanto este e-mail o for encontrar a dar boleia a «uma bela tanacetum vulgare», precisaremos do retorno – de preferência, carregados! - dos contentores (não lhe peço que encaixote a «bela professora» porque a mãe N’Gola, humilde e com vontade de criar os seus filhos «a peito», precisa tanto dela, como nós já quase de pão: já não para a boca, mas para ressarcir, daquilo que poucos viram, o avaro e sovina credor).

Como «hoje» é dia de economia política deixo-vos este artigo delicioso – só rir? se não fosse trágico - da nossa amiga historiadora e escritora, Cristina Torrão, sobre as «novas minas de escravos» na Alemanha Merkeliana e de como o termo catinga se pode confundir na sua significância.
Habitualmente nada dado a invejas, mas isto é como o António diz, as invejas têm momentos como as obras, está aqui a dar-me um ratinho de inveja desse povo com que coabita actualmente: pela grandeza do cenário, pela alegria na simplicidade, pelo cheiro a África que ainda retenho (me desculpem o atrevimento, os nossos irmãos e a minha paixão africana, mas aqui não estou a falar do catinga-de-mulata, a planta tanacetum vulgare, nem da sua forma galega, nem mesmo daquele significado que mete glândulas, mas de uma mistura de cheiro a terra e savana queimada.
Um abraço das colinas Alfacinhas, António!

«Não é que está ali numa de uma das sete colinas - nas outras também lá estarão, com certeza -  uma bela professora, também ela me falando da dificuldade de ensinar, mas por desempregada, também era professora, a pedir-me boleia e a lamentar-se da catinga desta administracao (assim, mesmo!) na sua forma e significado galega (avareza!) 

Sem comentários:

Enviar um comentário