Há dias assim,
em que procuramos decifrar e desvendar acrónimos. A curiosidade, como sabemos,
é comum ao mundo animal e, se deu cabo de uma das inúmeras vidas de gato, não
lhe retirou definitivamente o atrevimento. Mas descobrir a vaga que está por
detrás de um acrónimo como este, ujm,
não é algo que não exija a conjugação dos sentidos apurados de cego com o rumor
persistente de tísico e com outros défices que escondem verdadeiros superávites.
Poderiam estas siglas pertencer a um corpo como o universal
japanese motorcycle, ou a union des jeunes musulmans, ou mesmo a união da
juventude morrense, até mesmo a Uniunea Juriștilor din Moldova? Poderiam, não soubéssemos
já que o corpo de delito repousa num triângulo entre a excluída fronteira
Galiza, a excluída Tânger e o incluso Corvo.
Assim, desistimos na união da
juventude mestiça; porque desvendar acrónimos não sendo branco nem preto, é
muito mais conforme à realidade de um mundo sem tons definidos: e talvez seja mais simples decifrar a cifra, recorrendo à cifra original do que tentando aprisionar uma «máquina enigma».
Esta tem graça: enigma. Talvez. Ou talvez não.
ResponderEliminarFaites vos jeux.