Eu, contido nos encómios e totalmente contra as sinecuras de que se fazem nalgumas latitudes os dias, dei por mim, num daqueles raros impulsos da vontade, a apoiar in loco um daqueles escritores que parecia desanimar face à crueldade, à injustiça da desestima literária, ao sentido do amor - próprio literário, à sua irrelevância para o outro, à recusa e omissão da pequena centelha de motivação pela notoriedade. Numa sociedade pequenina, o sucesso de uns parece obliterar o sucesso de outros, como se a mercearia da esquina não ganhasse com o pequeno supermercado do topo e vice - versa. O monopólio e/ou o oligopólio do sucesso, não são/é exclusivo da rua, mas do racional humano.
Assim, Caro L.C:
A palavra é tudo o que temos... O ocaso e a palavra serão sempre um recomeço, uma aurora recorrente da humanidade.
Não é verdade que só haja lugar para um eleito!
Assim, Caro L.C:
A palavra é tudo o que temos... O ocaso e a palavra serão sempre um recomeço, uma aurora recorrente da humanidade.
Não é verdade que só haja lugar para um eleito!
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