Não é fácil escrever diariamente para vários espaços, atropelando peças literárias com peças económicas, de gestão, de assuntos europeus.
Duas das peças que já saíram hoje de um jato referem-se ao «sucesso como inibidor do coletivo», fragilidades e relatividades espaço temporais, felicidade individual e coletiva, e tudo o que não concorra para ela, como apenas uma forma de nos enganarmos a nós próprios, um sinónimo de grande fragilidade que não concorre para um mundo em que os humanos se possam assumir como tal.
Duas das peças que já saíram hoje de um jato referem-se ao «sucesso como inibidor do coletivo», fragilidades e relatividades espaço temporais, felicidade individual e coletiva, e tudo o que não concorra para ela, como apenas uma forma de nos enganarmos a nós próprios, um sinónimo de grande fragilidade que não concorre para um mundo em que os humanos se possam assumir como tal.
Anteriormente reverberei a inepcocracia que faz parte do nosso património genético comum. Ora aqui, bem, como duas almas gémeas de uma sociedade muito de antigo regime, muito enquistada em ganhos e perdas individuais. Costuma-se - costumava? - até dizer que, felizmente, o melhor que portugal tem são os portugueses; infelizmente, o pior que Portugal tem são os (mesmos) portugueses.
Para além disso temos bons ares, excelentes paisagens e dois mundos, ambos excludentes, um com uma forma rectangular de campo de futebol, outro, o do portugal dos usos e costumes. Em gíria jurídica: o portugal costumeiro e/ou o portugal e o portugalzinho.
Deste último fui ontem testemunha.
Uma audição de uma comissão de avaliação das boas práticas universitárias, daquelas pré formatadas no tempo e nos argumentos, formais q.b., resquícios de «antigo regime», ilações formatadas de estado falido a reverberar uma universidade «avant le temps», democrática q.b, informal q.b., de resultados infinitesimamente superiores às enquistadas, arrastadas, formalizadas, conservadoras, pouco democráticas e participativas, em suma as de «antigo regime».
Mesmo que algumas, hoje, traduzindo todos os currículos – em Inglês, está visto! - se tenham transformado em universalismos de vanguarda. O provicianismo avant le lettre, perdão, não era isto que queria dizer mas já não consigo apagar tal mancha.
Mas hoje, cabe mais falar aqui das almas gémeas do ano sabático do Tordo - embora como bom existencialista, a minha prima seja prima de todos (nada de entorses!) e o seu bocejo incomode outros primos de outras raízes da árvore. No limite como o José, o girafa, o Rodrigues dos Santos, somos todos descendentes de Carlos Magno, passando pelos Capetos, por Afonso Henriques e por maomé - daí gostarmos tanto de toucinho!
O João, escritor esforçado, americanizado (paga o que deves, Quetzal! a Amazon é que irá dar), em construção, como estamos todos ao longo da vida, farto de ser espoliado dos seus bens inteletuais pelos «cavalos à solta de antigo regime» (força aí, ò Tordo!).
Chegado aqui, só um parêntesis: é que da noite para o dia, apercebi-me que todos temos uma alma gémea dentro de nós. Como? Fácil. A primeira perceção veio de, Três Vidas. A segunda, de um fenómeno estranho, mas animador para editores e livreiros. De um dia para o outro, como um daqueles telemóveis de rotação automática, a minha alma ímpar desata a contrariar a alma par, que brandia o estandarte inflexível da luta contra o novo «acordo orthográfico», desatando a escrever ao fluir da pena: jato, inteletual, coletivo, perceção, …: que leveza, meu deus, quão mais fácil, terna, ágil, produtiva e rápida se tornou a minha escrita! Em vez de duas peças, três! Em vez de meia hora, vinte minutos.
Será que é isto a que se refere mister Passos, quando se refere ao ajustamento?
E força aí, ò Tordo, não deixes que te vendam, que te comam as tuas Três Vidas, ou será que foi o Hotel Memória que me custou três pacatos?Perdão, ò Tordo que eu sou português - mas tolerante, vive e deixa viver - e também tenho a «minha quinta da escrita!»
Para além disso temos bons ares, excelentes paisagens e dois mundos, ambos excludentes, um com uma forma rectangular de campo de futebol, outro, o do portugal dos usos e costumes. Em gíria jurídica: o portugal costumeiro e/ou o portugal e o portugalzinho.
Deste último fui ontem testemunha.
Uma audição de uma comissão de avaliação das boas práticas universitárias, daquelas pré formatadas no tempo e nos argumentos, formais q.b., resquícios de «antigo regime», ilações formatadas de estado falido a reverberar uma universidade «avant le temps», democrática q.b, informal q.b., de resultados infinitesimamente superiores às enquistadas, arrastadas, formalizadas, conservadoras, pouco democráticas e participativas, em suma as de «antigo regime».
Mesmo que algumas, hoje, traduzindo todos os currículos – em Inglês, está visto! - se tenham transformado em universalismos de vanguarda. O provicianismo avant le lettre, perdão, não era isto que queria dizer mas já não consigo apagar tal mancha.
Mas hoje, cabe mais falar aqui das almas gémeas do ano sabático do Tordo - embora como bom existencialista, a minha prima seja prima de todos (nada de entorses!) e o seu bocejo incomode outros primos de outras raízes da árvore. No limite como o José, o girafa, o Rodrigues dos Santos, somos todos descendentes de Carlos Magno, passando pelos Capetos, por Afonso Henriques e por maomé - daí gostarmos tanto de toucinho!
O João, escritor esforçado, americanizado (paga o que deves, Quetzal! a Amazon é que irá dar), em construção, como estamos todos ao longo da vida, farto de ser espoliado dos seus bens inteletuais pelos «cavalos à solta de antigo regime» (força aí, ò Tordo!).
Chegado aqui, só um parêntesis: é que da noite para o dia, apercebi-me que todos temos uma alma gémea dentro de nós. Como? Fácil. A primeira perceção veio de, Três Vidas. A segunda, de um fenómeno estranho, mas animador para editores e livreiros. De um dia para o outro, como um daqueles telemóveis de rotação automática, a minha alma ímpar desata a contrariar a alma par, que brandia o estandarte inflexível da luta contra o novo «acordo orthográfico», desatando a escrever ao fluir da pena: jato, inteletual, coletivo, perceção, …: que leveza, meu deus, quão mais fácil, terna, ágil, produtiva e rápida se tornou a minha escrita! Em vez de duas peças, três! Em vez de meia hora, vinte minutos.
Será que é isto a que se refere mister Passos, quando se refere ao ajustamento?
E força aí, ò Tordo, não deixes que te vendam, que te comam as tuas Três Vidas, ou será que foi o Hotel Memória que me custou três pacatos?Perdão, ò Tordo que eu sou português - mas tolerante, vive e deixa viver - e também tenho a «minha quinta da escrita!»
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