Perguntaram-me: mas tu és afinal, o quê? Não soube
responder. Não soube mesmo o que dizer, estirado numa esteira, no esteio de uma maré -
cheia, onde a maresia parece recuperar o mar. Gorduroso, foi o que me chamei;
com uma gordura que espero boa; e, onde me escondo, onde me diluo e me arrasto
sem mexer um só dedo: protege-me do frio! dá-me abrigo! protege-me, da
bestialidade das nossas trevas! da besta que alimentamos quando fenece o amor e
nos tornamos diabos. Há noites assim: em que não percebemos de que massa somos
feitos; ...
PAS
http://anarquistadepapel.blogspot.com (pela palavra seremos mais humanos) Este blogue serve como extensão da secretária do autor, assim uma espécie de oficina de escrita.
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Citações:
Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
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