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A realidade é que aquele homem era
diferente. Mais sofisticado, mais construído, mais egoísta e individualista.
Via-se ter-lhe faltado lapidação moral, via-se apenas a ganância, a busca pelo
prazer. Não partiria, no entanto, para a sua missão, sem ouvir aquele clérigo.
É que nem tudo o que é luz é ouro e apesar de se postar ao meu serviço, ao
nosso serviço, não se escapava a uma reprimenda e a uma mensagem moral.
Fora das ruínas, do que tinha sido
uma vila apalaçada, presumivelmente Romana, dois cavaleiros rodavam as montadas
inquietas. Esperavam o seu companheiro, que recebia agora das minhas mãos uma
saqueta bem pesada de cruzados de ouro. Afinal, a missão deste Napolitano
também era pesada e não imune a riscos.
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