Ao bater da meia-noite, faltam-lhe as passas!
Hoje o calendário transfigura-se… ou devia!
Hoje o calendário transfigura-se… ou devia!
Torna-se uma imensidão de um mar infinito
Onde batem as bátegas sem sossego.
Hoje viramos mais uma página
Mantendo-nos no mesmo lugar,
Incapazes de movermos uma mão,
Ou um pé,
De um calendário
Que se mantêm idêntico
Sem se mexer,
Estranhamente estático
Ao revirar das páginas
Que fazem a vida
De um calendário.
Não me revejo já neste calendário
Desprovido de dias diferentes
E certinho como o fluxo
… E o refluxo do mar.
Faltam-lhe dias!
(P.A.S., 31 Dez. 2012)
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