Se te sentires esvaziado e escorraçado pelos monstros dos títulos, Que são criaturas estranhas com duas antenas içadas num caminho estreito, Amordaçado na criação da titulação que remunera, Faz favor de recorrer a este pobre mendigo, Arrumador sem abrigo dos muito temporariamente desprovidos, Desvalido por bramidos que assustam e, Em troca, De uma moedinha que conforte a barriga, De preferência não das castanhinhas que se trincam e entram na circulação e no aparelho digestivo, Mas das que nos confortam pelo sonho da leitura nos dias tempestuosos e húmidos, Recebe deste dador uma humilde oferta, Uma bênção, Para te secar e confortar momentaneamente a dor da criação.
Experimenta fazer dos títulos, personagens, elas encarregar-se-ão, Numa luta de eleitos para um só lugar, De afastar as concorrentes, E nessa luta sem quartel do universo da escrita, Onde serás mero espectador sem meter prego ou estopa, Haverá no fim só um, ou uma: Das cinco iniciais, intermédias ou finais, Que tomará para si o Ceptro da eleita, Da tua Venturosa Escrita e da Nossa Prazerosa Leitura.
Experimenta fazer dos títulos, personagens, elas encarregar-se-ão, Numa luta de eleitos para um só lugar, De afastar as concorrentes, E nessa luta sem quartel do universo da escrita, Onde serás mero espectador sem meter prego ou estopa, Haverá no fim só um, ou uma: Das cinco iniciais, intermédias ou finais, Que tomará para si o Ceptro da eleita, Da tua Venturosa Escrita e da Nossa Prazerosa Leitura.
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