A literatura na sua forma de livreiros é cada vez mais um engano, uma espécie de pecadilho de almas adormecidas. Ou talvez não, já que «o cada vez mais» é de todo em todo injusto. «Sempre assim foi; sempre assim será.»
No «Meu Peito Não Cabem Passáros», do Nuno, reencaminha-me para todos aqueles personagens que transportamos na vida e para o enorme «fresco» de uma alma que devemos todos os dias despertar. Falo de Fantine - da doce Fantine! - do «nobre» revolucionário Marius; da apaixonada Éponine; da doce e bela Cosette; do senhor Benvindo, bispo de Digne - dessa dignidade feita bondade e reencontro com a humanidade - do dilacerado radical inspector Javert…
Da releitura desta sincrética ópera cinematográfica da obra de Hugo, em que tantos pássaros soam trinados e em que se transformaram os episódios – volumes, Fantine, Cosette, Marius, a rua Plumet e a epopeia de St. Denis e Jean Valjean - que me ilustrou, entre tantos outros clássicos, de caracteres a juventude - «cola-se-me» a imagem de Valjean, o injustiçado, o motor deste «estendal da epopeia e condição humana.»
Como sempre, retornamos aos temas chave da humanidade: a injustiça, o rancor, a liberdade, o amor, a pequenez e a grandeza, a crueldade, a maldade, a esperança, o reencontro, a luz de um novo recomeço.
Como sempre, a miséria só existe quando dentro de nós; e como - e quando - como Javert, amordaçamos dentro de nós as inúmeras personagens que fazem de nós Miseráveis: A Desumanidade, O Rancor, A Inveja, O Ódio, A Raiva, A Cegueira.
A este estendal, das misérias humanas, acrescentaria a indiferença que o nosso senhor Benvindo afastou com a sua fé na reabilitação humana, recobrando com paixão e bondade, o amor-próprio e a dignidade do ser humano.
Tantos «Miseráveis» que temos, todos os dias, de combater dentro de nós.
Que efeito de prémio maior recebemos todos os dias, a os ouvirmos e confrontarmos?
No «Meu Peito Não Cabem Passáros», do Nuno, reencaminha-me para todos aqueles personagens que transportamos na vida e para o enorme «fresco» de uma alma que devemos todos os dias despertar. Falo de Fantine - da doce Fantine! - do «nobre» revolucionário Marius; da apaixonada Éponine; da doce e bela Cosette; do senhor Benvindo, bispo de Digne - dessa dignidade feita bondade e reencontro com a humanidade - do dilacerado radical inspector Javert…
Da releitura desta sincrética ópera cinematográfica da obra de Hugo, em que tantos pássaros soam trinados e em que se transformaram os episódios – volumes, Fantine, Cosette, Marius, a rua Plumet e a epopeia de St. Denis e Jean Valjean - que me ilustrou, entre tantos outros clássicos, de caracteres a juventude - «cola-se-me» a imagem de Valjean, o injustiçado, o motor deste «estendal da epopeia e condição humana.»
Como sempre, retornamos aos temas chave da humanidade: a injustiça, o rancor, a liberdade, o amor, a pequenez e a grandeza, a crueldade, a maldade, a esperança, o reencontro, a luz de um novo recomeço.
Como sempre, a miséria só existe quando dentro de nós; e como - e quando - como Javert, amordaçamos dentro de nós as inúmeras personagens que fazem de nós Miseráveis: A Desumanidade, O Rancor, A Inveja, O Ódio, A Raiva, A Cegueira.
A este estendal, das misérias humanas, acrescentaria a indiferença que o nosso senhor Benvindo afastou com a sua fé na reabilitação humana, recobrando com paixão e bondade, o amor-próprio e a dignidade do ser humano.
Tantos «Miseráveis» que temos, todos os dias, de combater dentro de nós.
Que efeito de prémio maior recebemos todos os dias, a os ouvirmos e confrontarmos?
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