Dizes que a poesia não existe;
Que é um espécime moribundo
Extinguido em vida,
Uma heresia,
Um cartapácio de palavras,
Sem cheiro, nem paladar,
Um animal no deserto,
Um dromedário sem bossas,
Uma ilusão fingida,
Uma miragem.
Dizes que a poesia não te toca!
Que só a vida
Te belisca e apalpa,
Que só a dureza das pedras,
A alegria dos amigos
E as lágrimas
Palpáveis e líquidas
Te importam.
Dizes isso,
Porque ainda não sabes
Que a tua vida
Há-de mudar um dia
Para um outro patamar,
Mais gasoso,
Mas muito mais sólido,
Por certo.
PAS
http://anarquistadepapel.blogspot.com (pela palavra seremos mais humanos) Este blogue serve como extensão da secretária do autor, assim uma espécie de oficina de escrita.
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Citações:
Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
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