Desde que a obra encontrou o leitor, que a aspiração à escrita se preocupa com a leitura da (sua) obra.
Há quem queira negociar o livro, como quem não negoceie a sua semente nem a concessione a um putativo sucesso.
Um livro tem de ser muito mais do que um produto de escaparate: tem de ser uma espécie de filho querido... e até pode ser pródigo! Não para o mundo, mas para nós, de quem esperamos que seja apenas e tão só a nossa extensão e o nosso orgulho.
Mas, como em tudo na vida, há vários tipos de escrita e escritores, desde os que fazem da escrita passatempo, profissão, aos meros apaixonados. Escrever parece-me aparentemente um acto egoísta, mesmo que não seja esse o propósito e tenha a partilha como fim.
Pensar para quem escrevemos, se parece mais altruísta, faz-nos esquecer quem somos e a que caminhos nos abandonamos: e, até, porque O Escritor não é um homem só.
Um escritor pode ser um homem (ou mulher, bem entendido), um realista, um sonhador, um prosador, um poeta, um narrador, um cronista, um ficcionista... Pode ser tantos diferentes que muitas vezes não se conhece, «quando destila» a sua condição de pensador.
Pensar para quem escrevemos, se parece mais altruísta, faz-nos esquecer quem somos e a que caminhos nos abandonamos: e, até, porque O Escritor não é um homem só.
Um escritor pode ser um homem (ou mulher, bem entendido), um realista, um sonhador, um prosador, um poeta, um narrador, um cronista, um ficcionista... Pode ser tantos diferentes que muitas vezes não se conhece, «quando destila» a sua condição de pensador.
A escrita funciona por patamares - em cada tempo há uma descoberta: em cada um desses socalcos vamos encontrando pequenos pedaços de um puzzle, que nos libertam aos poucos de todas as nossas preocupações e indicam caminho às pontas dos nossos dedos.
Nesse caminho encontramos, por vezes, romeiros e apóstolos, que partilham a jornada.
A estrada é comprida e o caminho longo - se porfiarmos sem desfalecer nessa jornada - mas lá ao longe sabemos estar o fruto da nossa demanda.
Nesse caminho encontramos, por vezes, romeiros e apóstolos, que partilham a jornada.
A estrada é comprida e o caminho longo - se porfiarmos sem desfalecer nessa jornada - mas lá ao longe sabemos estar o fruto da nossa demanda.
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