Noto em ti que és um ser egocêntrico?
Nego! Nego com todas as minhas forças
Como se o sol tivesse pousado
Todos os seus raios em mim
E me devolvesse uma força inumana
E inquebrantável.
Nada para além de mim
Me acusa de egoísmo.
Eu sou o meu próprio egoísta
Um ser que resiste
A tudo o que o entedia
Anula e arrasta.
Notas em mim um ser egocêntrico?
Mas tu não és sol, nem terra
Nem mesmo a lua
Que míngua ou cresce.
Tu és apenas o cupido
Que se entretém a atirar setas,
E mesmo que vendado,
Tentas encontrar um lugar certo
Onde possas descansar de um certa anomia
Que te agonia do nascer do sol
Ao repouso autista da estrela e do astro.
Noto em ti que és um ser egocêntrico?
Notaria, se tu fosses não o meu,
Mas o teu centro do mundo.
(17 Set. 2012)
http://anarquistadepapel.blogspot.com (pela palavra seremos mais humanos) Este blogue serve como extensão da secretária do autor, assim uma espécie de oficina de escrita.
Portal da Literatura
Citações:
Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
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