Há aqueles a quem às palavras são dados abrigos individuais, E há aqueles a quem às palavras é apontada a indiferença do relento.
Vivemos tempos de mágoa de um tempo feio, que não se recorda de nos dar um só momento para podermos perscrutar descansadamente a beleza que gostaríamos de ter sentida e bem aconchegada ao peito.
Vivemos este vício pela manhã, e nada nos parece ser como aqueles dias dantes que inauguravam umas manhãs alegres, de umas férias grandes onde pulsava a espera da grande travessia do nosso contentamento.
Os abrigos estão hoje abandonados e onde os sabíamos construídos, há hoje apenas entulhos e lixeiras que a ignorância do passado está prestes a desenterrar.
PAS, (28 Set.
2012)
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