Citações:

Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O Retorno

Finalmente um eco de coisa boa com esta minha capacidade de me viciar em palavras coloridas. 
Fui-me aguentando às repetições, mas agora está bem que ecoa novidade pela serra:
«Olá, está gente?»
«Esteve, sim senhora! Esteve o Capote com a Holly da Tiffany's que andava enrolada aos Tordo(s), enquanto não chegava a época de caça de, O Bom Inverno.
Esteve o pobre do revisor da História revisitada do Cerco de Lisboa, indolente e desesperançado com os últimos dados da conta do orçamento, que se parece cada vez mais com uma burra a mijar para trás. E estiveram mais alguns que não merecem referência, tal o estado de vergonha que os impeliu para debaixo do capote do Truman e do safão jaqueta, de vitela alentejana, do José.»
De resto caí momentaneamente como numa armadilha, na página Um, Dois, Três, «escreva lá outra vez», mas rompia-a, e insiro-me já todo lampeiro a caminho da Um, Dois, Quatro, «estou outra vez de bom trato», mesmo que de quando em vez me estatele de rabo no olho da novela! 
Que ainda por cima tem ainda muitos rabos - de – palha, a precisarem de ser cuidadosamente limpos, com cuidados de bradar aos céus, como aos bebés!
«Mas o senhor quer mesmo o RSE, RSI ou o raio que o parta (RQP)? Com esse corpanzil todo e dez anos de semeadura e capa preta?!»
«Claro que sim, cara senhora, aos escravos dá-se brilho e novidade, mas o que eu mais desejo é o RSF que me vai fazendo passar os dias!»
«Claro que há muito já ando desinserido do cheiro de capa dos meus: Voltaire, Rousseau, Montesquieu, Diderot, Montaigne, Dulaurens, do Abade de Grécourt, do Marquês d’Argens, do Perrault, do La Fontaine, do Espinosa e do Morheim, bem guardadinhos que estão no meu baú, pós Goês, como os moscas?
É hora de libertá-los que agora há por aqui gente! Gente de carne e osso que é o melhor dos materiais!»

Sem comentários:

Enviar um comentário