Canso-me da inacção dos que nada fazem,
Canso-me da acção dos que
Todos os dias se enganam,
Canso-me daqueles que se aproveitam
Do nosso olhar distante,
E da nossa maneira mansa de ser.
Quando olho para onde olho, canso-me:
Canso-me de pensar um país
Que se manteve calado tempo demasiado,
E que só de tempos a tempos se levanta
Para cantar:
Acordai!
(2012/09/29)
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