(cont.)
Anónimo!
Sofres de quê?
Que distúrbio é que te leva
A procurar-me?
Sofres de bócio, taquicardia,
Ou tens a tiróide tão inchada,
Que choras e lacrimejas
Mesmo quando o sol
Se agacha no teu delicado
Epitélio?
Anónimo!
Queres o quê?
Um diagnóstico?
Pois seja!
Tens a voz rouca,
A fala lenta,
A cara inchada,
Palpitações que te arrasam,
Caiem-te os pêlos das sobrancelhas
Ou tens apenas as pálpebras caídas
Prisão de ventre,
Aumento de peso?
Anónimo, queres o quê?
A cura?
Uma solução,
Uma ilusão
Para a tua tristeza?
Uma mezinha apenas
Para as tuas urgências?
Para estas últimas,
Que indiciam
Falta de movimento
Dos intestinos,
Aconselho-te dieta
E muitas,
Muitas drageias
De carvão!
(cont.)
PAS
http://anarquistadepapel.blogspot.com (pela palavra seremos mais humanos) Este blogue serve como extensão da secretária do autor, assim uma espécie de oficina de escrita.
Portal da Literatura
Citações:
Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
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