É curioso como vivemos no medo real, sombrio e execrável de perdermos
o emprego, como se o emprego não fosse apenas o uso a que sujeitamos o nosso corpo
e espírito (e quantas vezes nos sujeitamos a arrendar esse uso, separando o estado físico da alma que mantemos - ou não - intocada).
Por perdermos o emprego perdemos quantas vezes a alma, como se
a alma fosse coisa de somemos importância, como se não fossemos nela à busca de
outros mundos onde a felicidade está postada à nossa espera.
E é por isso que não acredito na perda de Matteo: Matteo nunca perderá o emprego, porque o emprego literário não se perde, quando o seu uso está cometido à própria fruição.
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