Espera aí
À minha porta,
Que eu decifre
O que me vai
Na alma.
Não esperes,
Nem desesperes,
Porque essa
É a minha única
Porta.
Uma porta
Sem ferrolho
Que aberta
Te dá uma vantagem.
A de saberes
Que eu existo,
E me dou
Aos pobres.
Espera aí,
À minha porta.
E não a confundas
Com outra porta
Que não seja
Uma porta
Onde o amor
Respira e vive,
Protegida
Da inimizade
E do bolor
Dos dias.
Espera aí
À minha porta.
Que ta abrirei
Sempre que quiseres
De par em par,
Para que sejas
Uma e outra vez,
Minha,
E, se possível,
E me quiseres
Dar grande honra,
Grande Amiga.
(Ago. 2012)
http://anarquistadepapel.blogspot.com (pela palavra seremos mais humanos) Este blogue serve como extensão da secretária do autor, assim uma espécie de oficina de escrita.
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Citações:
Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
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