Citações:

Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O Revisionismo Autoral das Ideias

Manuel trás no seu comentário um momento de grande reflexão: o revisionismo das ideias! 
Bordoar unicamente na primeira república é como dizer ao Relvas a todo o tempo: «Vai estudar, ò Relvas!», esquecendo os avanços desta 3ª república a precisar, no entanto, de muito renovado ar forçado.
Isto para não falar no ar condicionado, capaz de fazer um upgrade republicano para a quarta república: e não fossem as condutas estarem aparentemente contaminadas de salmonelas, muitas delas fruto dos maus hábitos de comodismo e imparticipação na vida colectiva de parcela significativa daquilo que se designa pelo Bom Povo Português.
Nesta perspectiva poder-se-ia sempre dizer: «vai descontaminar, ò Relvas!», mas estaríamos sempre sujeitos aos seus irmãos, primos, primos dos primos, familiares em todos os graus e restante família aparentada no uso de membros, faces e outros ornamentos e que abarca quase toda uma nacionalidade.
Há uma pequena separata da revista militar, do Luís Alves de Fraga, sob as razões económicas de beligerância, óptima para se iniciar a percepção da avaliação da 1ª República e para se perceber que a mesma só pode ser feita no quadro de um período conturbado como a Grande Guerra – 1ª GG, que já carreia muito lodaçal da monarquia constitucional, ou não fosse o futuro, o passado na contingência do presente.
Os autores trabalharem para os dois nichos das sensibilidades das ideias é sinal que os marketeers já decretaram para si, não o fim da história (que se confunde no seu apego ao materialismo das estórias), mas um não lugar nas ideias - onde não esteja gravado BCE, ECB, EZB, EKT, EKP.
Nada de muito diferente de quem gosta de submergir de submarino e beijar caras larocas, longe dos pomares e perto dos mercados!

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