Interessante a expressão de Vasco Graça Moura ao falar da escrita poética como «exercício técnico, uma aplicação de capacidades oficinais».
Como tenho para mim que todo o poeta é um escritor e todo o escritor um poeta mesmo que não o saiba (tudo o resto são ajuntadores e coleccionadores de palavras) essa capacidade oficinal, que VGM refere, só a concebo na oficina do corpo.
Onde os olhos são o fole dos retratos da vida, o coração o martelo pilão, os mecanismos as mãos, o óleo a seiva e o sangue que oleia o mecanismo mais fino operativo, o cérebro, esse responsável pelas tremendas ilusões do espírito sensível.
Exercício técnico, capacidades oficinais?
Como tenho para mim que todo o poeta é um escritor e todo o escritor um poeta mesmo que não o saiba (tudo o resto são ajuntadores e coleccionadores de palavras) essa capacidade oficinal, que VGM refere, só a concebo na oficina do corpo.
Onde os olhos são o fole dos retratos da vida, o coração o martelo pilão, os mecanismos as mãos, o óleo a seiva e o sangue que oleia o mecanismo mais fino operativo, o cérebro, esse responsável pelas tremendas ilusões do espírito sensível.
Exercício técnico, capacidades oficinais?
Sim, como ourives da minha própria oficina!
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