Citações:

Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)

terça-feira, 5 de junho de 2012

Ler É Tolerar


O meu último livro foi o mais difícil de ler. Estou a falar do Portugal Agrilhoado, A Economia Cruel Na Era do FMI, de Francisco Louçã, a quem um caricaturista chamou de demagogo. Não porque tenha arrastado o dedo, palavra a palavra, pelas suas lombas, planícies e rios de páginas. Não! Porque li-o de um trago. 
Não porque estejam nele cravadas, a branco e preto, palavras que são escusadas, termos que me sejam escondidos ou teorias mais ou menos desconhecidas.
Mas porque todos os livros, mesmo os que de criativos só são credores da realidade que supera a ficção, revelam homens que, adoptando a teoria dos rótulos, recusam mesmo na sombra do desconhecido os argumentos do outro. 
Posso não ter gostado, mas fiquei a conhecer um novo Portugal: um muito difícil de ler e mais difícil ainda de engolir!

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