Soube hoje que dificilmente me apalparei
despejado numa árvore a quem tiraram o caule.
Soube hoje que ficarei para sempre despojado
embora eternamente admirado, por um lugar,
a que não poderei almejar.
Não faz mal!
Afinal que sentido é este de nos querermos entregar
de corpo e alma a quem só nos quer coloridos
quando ornamentados de prata?
A plata do meu amigo suíço, Patrick,
que a todo o momento me perguntava:
mira, tu tens plata?,
e que cegava, como um despojado da vida,
pelo danado do vil metal.
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