Olha, Pilar, o som do elefante
Que ribomba a cada nova passada,
Levado por uma forte levada
Que passa por ti a jusante.
Sou eu ao colo do Solimão
Apeado o bom do cornaca,
A quem até a sagrada vaca
Faz genuflexório no chão.
Encosta o teu ouvido bem perto
Da oliveira, que julgaste cipreste,
Que as cinzas que semeaste
São um retorno bem lesto.
Olha, Pilar, olha bem!
Se pensam que te abandonei
Nem sonham o amor, que te dei,
Agora que pouco mais valho, que moeda de vintém.
….
E é por isso que há quem ache,
Que eu serralheiro, Saramago,
Não passo de um José aziago
Mal comparado, com um traste.
PAS
http://anarquistadepapel.blogspot.com (pela palavra seremos mais humanos) Este blogue serve como extensão da secretária do autor, assim uma espécie de oficina de escrita.
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Citações:
Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
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