Citações:

Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)

sábado, 16 de junho de 2012

O ESCRITOR MARKETEER

Dizem que o Chagas é um escritor.  
Escreve o Chagas com a rapidez própria de um galo corredor. 
Bip - bip, road - runner, papa - léguas, ata, desata, amarrota e  desata a escrever, como se escrever fosse um acto banal, como se recolhesse as palavras guardadas debaixo dos tapetes e as atirasse ao vento.
O Chagas, chaga as letras! Desrespeita-as, faz delas piaçaba, vulgariza-as, expõe-as ao ridículo, esgota-as! Faz da escrita uma fotonovela sem fotos, o dia uma crónica em contínuo, como se a escrita não pudesse ser feita pausadamente, aos pedaços. 
Mas o Chagas tem graça!
E pela graça que tem, acho que o Chagas não é um escritor, é um danado de um Marketter. E dos bons! 
Não se lhe chame é escritor, dirão alguns, porque o escritor não é um  cronista de não senso de segundos e minutos e muito menos um papa-léguas!
Será que não é?


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