Em tudo que nascemos
há um tormento
que nos acompanha.
Porque nascemos néscios
de quase tudo,
indiferentes a que a
maldade nos possa acompanhar.
Como se cada homem e mulher
com que nos cruzamos
não fosse um ponto de inverdade,
interrogação dos nossos momentos,
tempos nebulosos
de outros tempos.
E os nossos corpos nus,
virgens de marcas,
são recordações do passado...
Em tudo que nascemos
há uma árvore,
em cujas raízes queremos descansar,
como se feitas de um abraço
que nos sossega
e nos faz descansar
aquele ser misterioso
a quem chamamos de alma.
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