Quando estou a ler o Miguel Esteves Cardoso é como se me estivesse a ler a mim próprio.
Leio-me na reflexão que Miguel faz a cada passo, uma espécie de racionalidade travestida e nas suas adjetivações constantes, como se a vida fossem constantes pontos de apoio onde colocarmos o pé - ou nos estendermos ao comprido.
Quando o miguel diz que «o amor é um exagerador» faço dele as minhas palavras, porque querer estar só com uma pessoa da raça humana é um exagero, mas é também uma opção de vida.
A unidade de que fala só a compreendo assim, os dois num, como se pouco houvesse à nossa volta que nos pudesse interessar.
É nesse sentido que me pelo - sem «pêlo» visível - pelo amor de pedro e inês, ou de saramago e pilar, ou de miguel e maria joão.
A unidade no amor leva-nos a uma bolha, uma espécie de bola de encantar que procuramos preservar a todo o custo... mesmo quando as suas paredes começam a estar mais gastas e frágeis que as nossas veias e artérias e as procuramos laquear por todos os meios.
E depois, miguel diz uma coisa que me parece soberba: «No IPO encontrámos imensa gente com muita coragem. Nem parecia Portugal. A coragem, afinal, não custa»... sim, essa última: «afinal a coragem não custa!»
Só que ele acrescenta: «O cancro dá o susto que faz com que as pessoas apreciem a vida.»
Pois, afinal é preciso motivação: o cancro é que muitas vezes é invisível e só exposto nos torna gente corajosa.
Leio-me na reflexão que Miguel faz a cada passo, uma espécie de racionalidade travestida e nas suas adjetivações constantes, como se a vida fossem constantes pontos de apoio onde colocarmos o pé - ou nos estendermos ao comprido.
Quando o miguel diz que «o amor é um exagerador» faço dele as minhas palavras, porque querer estar só com uma pessoa da raça humana é um exagero, mas é também uma opção de vida.
A unidade de que fala só a compreendo assim, os dois num, como se pouco houvesse à nossa volta que nos pudesse interessar.
É nesse sentido que me pelo - sem «pêlo» visível - pelo amor de pedro e inês, ou de saramago e pilar, ou de miguel e maria joão.
A unidade no amor leva-nos a uma bolha, uma espécie de bola de encantar que procuramos preservar a todo o custo... mesmo quando as suas paredes começam a estar mais gastas e frágeis que as nossas veias e artérias e as procuramos laquear por todos os meios.
E depois, miguel diz uma coisa que me parece soberba: «No IPO encontrámos imensa gente com muita coragem. Nem parecia Portugal. A coragem, afinal, não custa»... sim, essa última: «afinal a coragem não custa!»
Só que ele acrescenta: «O cancro dá o susto que faz com que as pessoas apreciem a vida.»
Pois, afinal é preciso motivação: o cancro é que muitas vezes é invisível e só exposto nos torna gente corajosa.
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