Todos os dias utilizo símbolos.
O frugalismo da capa remete-me para uma imagem sacra a quem falta emoção e estética; como a escrita me sabe a um registo aproximado de signos e sons, uma representação de coisas e ideias, sejam elas fonéticas ou ideográficas, não consigo separar assim as águas.
Quando escrevo os meus pequenos livros, uma das primeiras coisas que faço é imaginar uma capa com uma imagem sugestiva, assim uma porta de entrada sem ter de folhear as páginas; uma piscina onde imerjo num outro mundo sem ter de percorrer distâncias infindas.
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