Escrever é um acto exigente quando sujeito a obrigação - e à ditadura do
tempo. Exige uma espécie de esvaziamento interior que tem de ir sendo
sempre compensado - e reposto.
É como uma espécie de pomar onde a recolecção dos frutos, sob pena de exaustão, tem de ir sendo compensado com a reposição dos nutrientes. Entre a insustentável leveza do existir e a insustentável dureza da reflexão, está a escrita: que está sempre datada com a data das nossas mãos, da nossa memória, da nossa estrada, das nossas fantasias.
E que não tem idade! Idade tem as pedras, o mau juízo e a saudade. Porque a imaginação e a criatividade são intemporais.
Como diriam os meus novos avós e os meus velhos pais, a velhice pode estar em nós até à nascença e as novidades serem como sementes nas nossas mãos enrugadas.
Sempre novos, caros amigos, são os livros, antes de lhes tocarmos pela décima vez e pegarmos pela lombada!
É como uma espécie de pomar onde a recolecção dos frutos, sob pena de exaustão, tem de ir sendo compensado com a reposição dos nutrientes. Entre a insustentável leveza do existir e a insustentável dureza da reflexão, está a escrita: que está sempre datada com a data das nossas mãos, da nossa memória, da nossa estrada, das nossas fantasias.
E que não tem idade! Idade tem as pedras, o mau juízo e a saudade. Porque a imaginação e a criatividade são intemporais.
Como diriam os meus novos avós e os meus velhos pais, a velhice pode estar em nós até à nascença e as novidades serem como sementes nas nossas mãos enrugadas.
Sempre novos, caros amigos, são os livros, antes de lhes tocarmos pela décima vez e pegarmos pela lombada!
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