Sobre a Ana Teresa Pereira, vencedora do recente prémio da APE com «O Lago», há um
sítio que nos permite «descobrir» o seu universo, http://www.arlindo-correia.org/240301.html:
«Aprendi a ler quando tinha cinco anos e foi por essa altura que os meus pais me deram o primeiro gato. Os livros e os animais. Escrevia histórias de todos os géneros, aventuras, policiais, westerns. E havia os filmes. Eu seria outra pessoa se não tivesse visto The Night of the Hunter, Gaslight, quando era criança. Os meus livros são os meus filmes.»
«Aprendi a ler quando tinha cinco anos e foi por essa altura que os meus pais me deram o primeiro gato. Os livros e os animais. Escrevia histórias de todos os géneros, aventuras, policiais, westerns. E havia os filmes. Eu seria outra pessoa se não tivesse visto The Night of the Hunter, Gaslight, quando era criança. Os meus livros são os meus filmes.»
Na literatura não deve haver peias, nem baias,
nem fórmulas, nem juízos formatados. O universo literário para quem ama verdadeiramente
a escrita como forma de vida, deve ser aberto e senhor de muitos matizes. Não é
autor quem pode, mas quem quer; e quem tem o seu próprio universo ficcional, seja
ele público ou pessoal. A ficção somos nós. A propósito disto acabei de ler «um
pinguim na garagem», do Luís Caminha, um escritor que encara a escrita como forma de vida, e que termina desta forma: «Mas tu, meu irmão, que também
abominas o adestramento dos cavalos e as touradas, a criação desumana e a
ignorância dos homens, far-me-ás a simpatia de cuidar deles?»
Aqui, já não falava dos cães que iria deixar, falava dos homens!
Aqui, já não falava dos cães que iria deixar, falava dos homens!
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