«...tempo em que às mulheres filhas da burguesia restava os salões distintos dos seus homens, onde podiam tocar piano e falar francês: e o piano e o Francês não faltavam lá por casa.
Nos tempos de hoje seria, pelo seu acto, considerada inconsciente e má mãe, mas os tempos de hoje pecam por os homens viverem escondidos na avareza e na falta de generosidade com os outros.
Escusado será dizer que fui!
E vi uma revolução triunfar com dois cruzadores, dois regimentos de soldados e uma mão cheia de civis; vi sitiantes a renderem-se a sitiados e vi um povo, sem tradição de iniciativa, de trabalho e correcção moral, a ver um trono ser desabado por um estrondo.
Havia até na rua uma velhinha vestida de negro, que dizia a quem passava e a queria ouvir:
«O trono estilhaçou-se com os estrondos; o trono era de cristal e estilhaçou-se», repetia.
Na sua pobre cabecinha ingénua e delirante, a monarquia era como uma espécie de estórias e fábulas de...»
http://anarquistadepapel.blogspot.com (pela palavra seremos mais humanos) Este blogue serve como extensão da secretária do autor, assim uma espécie de oficina de escrita.
Portal da Literatura
Citações:
Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Fragmento
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