Tudo o que é demasiado pessoal, demasiado introspectivo, esgota-se em nós após nos despirmos dos nossos sentimentos.
A escrita exige reinvenção e territórios novos.
Muitos dos novos escritores utilizam esse território quase ad nauseam, quase como narcisos a afagarem-se dentro de si; dentro de segredos que nunca verão a luz do dia.
Uns fazem-no inovadoramente e com interesse para o público; outros caminham dentro de si próprios levantando os pergaminhos onde ficam registadas os negativos e positivos da sua própria caminhada.
Uns e outros são escritores dentro de si, não são é escritores para todos.
Totalmente de acordo. Mas, curiosamente, é questão que não tem sido muito abordada. Quase como se considerasse normal esta falta de olhar, no sentido de ver, o Mundo que habitamos. E, no entanto, ela não é natural. Muito pelo contrário. Afigura-se extremamente perniciosa.
ResponderEliminarTempos de individualismo excessivo, de redes a distância, de espelho, talvez, Sandra!
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