Quando oiço falar na responsabilidade dos políticos, ou «não foi eu que fiz esta dívida!» arrepelo-me todo.
Não porque não pense que os políticos não são os responsáveis finalistas do que muito há de mau em Portugal, mas porque muitas vezes nos esquecemos que os políticos são o povo em função ou o povo construído.
Há quem pense mesmo que a responsabilidade de todo o mal está nas nossas elites, mas também não me parece, até porque a definição de elite está longe de ser una e as elites são o povo letrado e a ler livros.
Logo, mais rigoroso talvez seja dizer que: a cultura que temos baseada na cunha, no pedido cirúrgico, no empenho, no concurso sequestrado, no tráfico de influências, nos favorzinhos, nos jeitinhos, nas encomendazinhas, nas comendazinhas, nas prendinhas, este poder cultural, emana do povo.
Logo, parece que não podemos fugir à responsabilidade maior deste estado de coisas.
Não porque não pense que os políticos não são os responsáveis finalistas do que muito há de mau em Portugal, mas porque muitas vezes nos esquecemos que os políticos são o povo em função ou o povo construído.
Há quem pense mesmo que a responsabilidade de todo o mal está nas nossas elites, mas também não me parece, até porque a definição de elite está longe de ser una e as elites são o povo letrado e a ler livros.
Logo, mais rigoroso talvez seja dizer que: a cultura que temos baseada na cunha, no pedido cirúrgico, no empenho, no concurso sequestrado, no tráfico de influências, nos favorzinhos, nos jeitinhos, nas encomendazinhas, nas comendazinhas, nas prendinhas, este poder cultural, emana do povo.
Logo, parece que não podemos fugir à responsabilidade maior deste estado de coisas.
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